A resiliência é geralmente definida como a capacidade que o indivíduo tem de superar situações difíceis (Boniwell & Tunariu, 2019). Contudo, o foco também precisa de ser deslocado do indivíduo apenas e ser dado à comunidade e a diferentes aspectos da sociedade. Por conseguinte, devemos passar ao conceito de resiliência comunitária (Kirmayer et al., 2009).
A resiliência comunitária tem duas dimensões:
Como pode ser implementada a resiliência comunitária nas comunidades religiosas a fim de superar circunstâncias negativas, tais como ameaças, violência e ataques?
As evidências sugerem que os líderes destas comunidades podem ter um impacto significativo no aumento da resistência face à violência por (Ahmed et al., 2021):
Actuar como mediadores para a comunicação e construir pontes com outras comunidades
Colaborações de líderes comunitários com organizações humanitárias e da sociedade civil para reforçar a literacia religiosa no seio das comunidades
Ajudando a manter unidos os seus membros da comunidade
Colaborações com especialistas religiosos (clero, estudiosos), bem como instituições religiosas sobre a discussão aberta de potenciais circunstâncias negativas e a importância do respeito inter-religioso
Resposta de emergência
Apoio psicossocial
Construir redes transfronteiriças que facilitem a integração em contextos de deslocação